sábado, 18 de dezembro de 2010

Papiloma vírus Humano (HPV)

O que é o Papilomavírus Humano (HPV)?

O HPV é um vírus comum que afeta tanto homens quanto mulheres. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV. (1) Certos tipos de HPV causam verrugas comuns nas mãos e nos pés. (4) A maioria dos tipos de HPV não causa nenhum tipo de sintoma e desaparece sem tratamento. (1)


Cerca de 30 tipos de HPV são conhecidos como HPV genitais porque eles afetam a área genital. (1) Alguns tipos provocam mudanças nas células do revestimento do colo do útero. Caso não sejam tratadas, estas células anormais podem se tornar células cancerosas. Outros tipos de HPV podem causar verrugas genitais e mudanças benignas (anormais, mas não cancerosas) no colo do útero.


Quais as formas de prevenir a transmissão do HPV genital?

Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis.

*Inst Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, São Paulo

sábado, 11 de dezembro de 2010

H1N1


Gripe H1N1

O surto atual da gripe H1N1, ou influenza A, é provocado pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).

Sintomas da gripe H1N1

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarréia.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina da Gripe

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios quepode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, pois imuniza contra o H1N1 e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento da Gripe

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:
* lavar freqüentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

* jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

* evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

* não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

* não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

* suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

* procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.

Sarampo


Sarampo

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.
O sarampo é uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.

Sintomas do Sarampo

Além das manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular eritematoso), que começam no rosto e progridem em direção aos pés, podemos citar os seguintes sintomas: febre, tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik).
Otite, pneumonia, encefalite são complicações graves do sarampo.

Diagnóstico

É feito através de exames clínicos e, quando necessário, confirmado por exame de sangue.

Tratamento

Na imensa maioria das vezes o tratamento é voltado para diminuir os sintomas como febre e tosse, ou para combater alguma complicação quando antibióticos sao usados.

Casos muito especiais podem necessitar medicação do tipo gama globulina anti-sarampo, visando o próprio vírus ou o reforço da capacidade de defesa geral.

Vacina

A vacina anti-sarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunossuprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.

Recomendações

* não se descuide do programa de vacinação de seus filhos. A vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doença que pode ser grave, especialmente se elas estiverem debilitadas;

* procure saber a causa da doença de crianças que convivem com seus filhos. O sarampo é uma doença altamente contagiosa e de caráter epidêmico;

* não deixe de procurar atendimento médico se aparecerem manchas avermelhadas na pele de sua criança, mesmo que ela tenha sido vacinada contra o sarampo;

* investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação.


Fonte: http://www.drauziovarella.com.br

Medula Óssea


O que é medula óssea?
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.

Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.

Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais sobre a doação de medula.


Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.

Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.
O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milhão e 400 mil doadores.

Doação de Medula Óssea
O número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores). A evolução no número de doadores deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.


Fonte: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=125

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caxumba


A caxumba (Parotidite*) é uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. A infecção é causada pelo vírus da caxumba e, freqüentemente, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. A doença geralmente tem evolução benigna e é mais comum em crianças, mas pode ocorrer com maior gravidade em adultos susceptíveis (não imunes). Durante a gravidez a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas. Como regra geral, a imunidade é permanente, ou seja, a caxumba comumente ocorre apenas uma vez na vida.

Transmissão

O vírus tem distribuição universal e a doença ocorre mais freqüentemente em regiões com baixa cobertura vacinal. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da caxumba e a doença geralmente ocorre apenas uma vez na vida. A transmissão para uma pessoa susceptível ocorre através do contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático. O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento de inflamação nas glândulas salivares (mais comumente das parótidas).

Após a transmissão, o vírus da caxumba se replica na mucosa da nasofaringe e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do vírus através da corrente sangüínea (viremia). Durante o período de viremia, que dura de 3 a 5 dias, existe a possibilidade de disseminação para as glândulas salivares, meninges, pâncreas, testículos e ovários. A infecção pelo vírus da caxumba, produzindo ou não manifestações clínicas, geralmente resulta em imunidade permanente. A reinfecção, embora possivel, é muito rara e, em geral, é inteiramente assintomática ou produz manifestações clínicas discretas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico depende do quadro clínico e da complementação laboratorial dirigida à comprovação etiológica ou às eventuais complicações. Os níveis de amilase costumam elevar-se com a tumefação da parótida. O diagnóstico microbiológico se faz por sorologia e cultura viral, o imunoensaio enzimático para anticorpos IgM e IgG anticaxumba são os mais usados. A cultura do vírus da caxumba pode ser feito. O teste cutâneo não é confiável nem para diagnóstico nem para determinar suscetibilidade. Não existe tratamento curativo.


Prevenção

A vacina é eficaz e sem efeitos colaterais apreciáveis. É feita com a MMR (tríplice viral) entre 12 e15 meses (1ª), 4 e 6 anos (2ª) e 11 e 12 anos (3ªdose). Confere imunidade de 97 % contra a infecção natural. Os anticorpos maternos são protetores durante o primeiro semestre de vida. Os nascidos antes de 1957 são considerados imunes à caxumba.

FOnte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?645

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Úlcera por Pressão


Apesar da falta de estatística no Brasil sobre úlcera por pressão, o problema é
constante nas pessoas acamadas, sugerindo um cuidado inadequado prestado pelos
profissionais de saúde. A equipe de enfermagem é a mais atuante junto aos pacientes
acamados, uma vez que permanecem ao lado do paciente e de sua família tempo integral
durante a hospitalização. Por esta razão, os profissionais de enfermagem são os principais
responsáveis na prevenção do aparecimento dessas feridas. Porém, sabe-se que a atuação deve
ser multiprofissional, pois a predisposição para o desenvolvimento das úlceras por pressão é
multifatorial.
Percebe-se a importância do conhecimento de toda a equipe envolvida no cuidado e
também do bom senso das unidades de saúde para o controle do problema que pode ser
evitado. No mercado já existem inúmeros produtos e dispositivos para a prevenção e
tratamentos das úlceras por pressão, cada qual com sua especificidade, individualidade e
custo, exigindo apenas conhecimento dos profissionais para a escolha adequada.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Herpes Simples Genital


Conceito
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Sinônimos
Herpes Genital

Agente
Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.
Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação
1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.

Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fibrose Cística


A Fibrose Cística, Fibrose Quística ou Mucoviscidose, é uma doença herdada genéticamente, logo não contagiosa. É uma doença complexa e incurável. Na maioria das vezes é diagnosticada na infância, embora também possa ser diagnosticada na adolescência ou idade adulta. O gene "defeituoso" é transmitido pelo pai e pela mãe (embora nenhum dos dois manifeste a doença), e é responsável pela alteração do transporte de íons através das membranas das células. Chamado de CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística), este gene intervém na produção de suor, dos sucos digestivos e dos mucos. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação. Em resumo, a FC é causada por uma alteração genética que faz com que toda a secreção do organismo do paciente seja mais grossa, o que desencadeia graves alterações no sistema respiratório, digestivo e reprodutor.

Sistema Respiratório: O muco espesso bloqueia os canais dos brônquios ocasionando dificuldades para respirar, causando tosse crônica, infecções de repetição, pneumonias, e em casos mais graves bronquiectasia (alargamento ou distorção irreversível dos brônquios, sendo que o tratamento na maioria das vezes é cirurgico).

Sistema Digestório: O muco espesso evita que as enzimas digestivas, necessárias à digestão, cheguem ao intestino, levando assim a desnutrição do paciente.

Sistema Reprodutor: As alterações são diferentes entre os sexos: as mulheres têm a fertilidade diminuída, mas têm chances de engravidar. Já os homens produzem espermatozóides, contudo a maioria é infértil em função da obstrução do canal deferente (que transporta os espermatozóides até o testículo).



a "fibrose cística" se manifesta por várias formas. Os principais sintomas a tosse crônica encatarrada, pneumonias frequentes, obstrução intestinal nos primeiros dias após o nascimento, deficiência de ganho de peso e altura, fezes volumosas, mal digeridas e com restos de alimentos, com excesso de gordura, cuja principal característica é o suor é extremamente salgado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Hepatite B


Conceito
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Os sintomas, quando presentes, são : falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.

Sinônimos
Hepatite sérica.

Agente
HBV (Hepatitis B Virus), que é um vírus DNA (hepadnavirus)

Complicações/Consequências
Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.

Transmissão
Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.

Período de Incubação
30 à 180 dias (em média 75 dias).

Diagnóstico
É feito através de exames realizados no sangue do paciente.

Tratamento
Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações.

Prevenção
Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.

Fibrose Pulmonar


A Fibrose Pulmonar é uma doença progressiva que determina uma substituição do pulmão normal por um tecido cicatricial. Este processo leva a um endurecimento da estrutura pulmonar, causando uma redução do seu tamanho, determinando um prejuízo em seu funcionamento.

A Fibrose Pulmonar é chamada de idiopática, quando não se consegue estabelecer a sua causa, sendo esta a maior parte dos casos. Em alguns pacientes, a Fibrose Pulmonar pode ser secundária a outras doenças intersticiais pulmonares, exposição a substâncias nocivas ao pulmão, uso de medicamentos, fatores ambientais, etc. A Fibrose Pulmonar também está associada ao consumo de tabaco e existem casos de acometimento familiar.

A doença apresenta poucos sintomas em sua fase inicial, sendo muitas vezes confundida com enfermidades mais comuns como bronquite e infecções pulmonares. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico e estudo radiológico, mas muitas vezes somente a biópsia pulmonar pode diagnosticar com certeza o tipo de fibrose pulmonar que o paciente apresenta.

A Fibrose Pulmonar também pode ser diagnosticada através de exames de rotina, principalmente em idosos. Muitas vezes, está associada a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar). Costuma ocorrer em pessoas entre os 50 e 70 anos, tendo a incidência semelhante em ambos os sexos.

Esperança para o Câncer de Próstata


No Brasil, o câncer de próstata é o tumor malígno mais comum nos homens. O exame anual (toque retal) permite o diagnóstico precoce, aumentando a chance de cura, porém 30% dos casos são reincidentes.Pesquisadores da Faculdade de Medicina Da Universidade De São Paulo estudam a possibilidade de usar moléculas celulares para manter as células coesas, impossibilitando a diseminação (malignidade), utilizando como terapia precoce, aumentaria a chance de cura e poderia ser usada em outros tipos de cânceres. A relação entre perda de adesão celular e progressões do tumor deu-se ao analisar casos avançados da doença.

O câncer de útero


O câncer de útero geralmente surge no corpo do útero, principalmente na sua porção mais interna, no endométrio.Sabe-se que o câncer uterino ocorre com mais freqüência nas mulheres após a menopausa. Isso acontece porque depois dessa idade, o endométrio tem uma tendência a ficar fino e delicado. Nas mulheres com aumento dos níveis de estrógeno no sangue, o endométrio pode ficar mais inchado, facilitando o surgimento do câncer de útero.
Existem tumores que surgem no músculo do corpo do útero. Os benignos são muito comuns e são popularmente chamados de miomas. A versão maligna do mioma é muito rara, e é chamada de sarcoma uterino. Por serem muito raros e com tratamento diferente, neste texto citaremos apenas o câncer de endométrio.

Quais os sintomas do câncer de útero?

O principal sintoma relacionado ao câncer de útero é o sangramento semelhante a menstruação após a menopausa, mas também pode ocorrer simultaneamente ao começo da menopausa. Portanto, se houver sangramento em algum período em que as menstruações pararem definitivamente e/ou começar a ocorrer fora do período de menstruação, a mulher deve procurar o seu ginecologista imediatamente. O sangramento pode começar de forma aquosa e depois tornar-se mais espesso.
Além do sangramento, alguns outros sintomas podem ser considerados sintomas do câncer de útero ou alguma outra condição menos grave:
  • Dificuldade ou dor na urina
  • Dores durante a relação sexual
  • Dor na área pévica
Quais as diferenças existentes entre o câncer de útero e o câncer de colo de útero?
O câncer de útero surge no corpo uterino, enquanto que o câncer de colo de útero surge exclusivamente no colo do útero. A principal diferença na prática é que o colo uterino é a parte do útero que é possível ser vista no exame ginecológico e sua prevenção é feita com a coleta do Papanicolaou.
O câncer do útero surge no corpo uterino em uma porção interna do órgão, portanto, ela não pode ser visualizada no exame ginecológico. Existe a suspeita de que o paciente pode estar com câncer de útero quando o colo uterino está normal ao exame ginecológico, mas ainda ocorre sangramento uterino - mesmo após a menopausa. O Papanicolaou não costuma detectar de maneira eficaz o câncer do útero, pois ele é colhido apenas no colo e não no corpo do útero.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hiperemia


A hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.

O grande volume de sangue presente nesse caso provoca eritema, pulsação local e calor.A hiperemia é acompanhada de prévia isquemia ou pode estar sob a tríade isquemia-hiperemia-inflamação.

É dividida em hiperemia ativa e hiperemia passiva ou congestão.

  • A Hiperemia Ativa é causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sangüíneo nos leitos capilares, com abertura da capilares inativos.
  • A Hiperemia Passiva(Congestão) decorre de diminuição da drenagem venosa.


  • Hiperemia arterial: orgãos em atividade, inflamação, queimaduras, radiação, venenos.
  • Hiperemia Venosa: interferência na drenagem venosa devido a doenças primárias ou secundárias a região.

embolia gasosa

A embolia gasosa pode apresentar-se nos condutos arteriais, situação em que o gás obstrui o fluxo sanguíneo em nível arteriolar, culminando em evento isquêmico, ou venosos, onde o gás obstrui a circulação pulmonar.

Origem Da embolia Gasosa.
  • Embolia Gasosa Venosa: entrada de ar nas veias durante ato Cirúrgico
  • Embolia Gasosa Arterial: Durante Parto ou aborto, em que há grande contração do útero e rompimento dos vasos.
Tratamento da Embolia Gasosa Arterial:
  • O tratamento inicial para a embolia é interromper a intervenção que gerou e evento. O alvo primário nos cuidados ao paciente é a proteção e a manutenção das funções vitais, com o posicionamento supino desses pacientes.

    A hipertensão e a hipotensão são prejudiciais para o tratamento dessa entidade. A primeira porque facilita o aumento da pressão intracraniana; e a segunda porque intensifica o gradiente de pressão entre a artéria e a fonte de gás. Portanto, é necessário manter a pressão normal.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Embolia Gordurosa



A embolia gordurosa caracteriza-se pela presença de glóbulos de gordura na circulação sanguínea. Geralmente, a embolia gordurosa está relacionada com fraturas extensas de ossos longos e a gravidade da doença, com a extensão e a gravidade delas. Todavia, casos graves de embolismo sistêmico têm sido referidos como traumas de pequenas proporções.
Embora a presença de glóbulos de gordura seja comprovada na circulação em cerca de 90% dos pacientes com fraturas graves, apenas 1% a 17% dos casos apresentam a chamada “síndrome do embolismo gorduroso”. Essa síndrome caracteriza-se por: trombocitopenia, petéquias na pele e conjuntiva, taquipneia e dispneia, confusão mental e coma. Os glóbulos de gordura ocluem vasos de microcirculação, principalmente em pulmão, cérebro, rins, pele e coração.
Tem sido demonstrado que os glóbulos de gordura aumentam de volume quando estão em circulação, o que explica por que os pequenos glóbulos que ultrapassam os capilares sistêmicos. Também a adesão de plaquetas aos glóbulos de gordura pode aumentar o seu volume e causar trombose.
As lesões macroscópicas mais características são encontradas no encéfalo, sendo representadas por numerosos focos de hemorragia petequial. Em menor intensidade, são observadas petéquias no endocárdio parietal, pericárdio e pele.

Células-tronco


Muitos tecidos em animais adultos mostraram-se conter reservatórios de células-tronco, que são denominadas células-tronco adultas. Comparadas com a célula TE, que são pluripotentes, as células-tronco adultas têm a capacidade de diferenciação restrita e são, em geral, de linhagem específica. Todavia, a pesquisa com célula-tronco pode ter alcançado um círculo completo, pois as células-tronco com amplo potencial de diferenciação parecem existir na medula óssea adulta e, talvez, também em outros tecidos.
As células-tronco localizadas fora da medula óssea são geralmente referidas como células-tronco teciduais.

Edema


O termo EDEMA significa líquido elevado nos espaços teciduais intersticiais.
Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.
Existem três tipos de edema: o edema comum, o linfedema e o mixedema.


Tratamento:
Cada uma dessas causas de edema requer tratamento específico, portanto não há um só tipo de tratamento.

Fonte:http://www.abcdasaude.com.b

sábado, 6 de novembro de 2010

Infarto


Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes.
Sintomas:
- dor ou forte pressão no peito;
- dor no peito refletindo nos ombros, braço esquerdo (ou os dois) pescoço e maxilar;
- dor abdominal;
- suor, palidez, falta de ar, perda temporária de consciência, sensação de morte eminente;
- náuseas e vômitos.

Fatores de risco:
- histórico familiar de doença coronariana;
- idade (a partir dos 60 anos);
- colesterol alto;
- triglicérides elevado;
- hipertensão arterial;
- obesidade;
- diabetes;
- fumo;
- estresse;
- sedentarismo.

Como se prevenir:
- alimentação balanceada (pobre em gorduras animais);
- manter o peso sob controle;
- praticar exercícios;
- exames de prevenção (avaliação médica periódica, eletrocardiograma de repouso, hemograma, colesterol, triglicérides, glicose e teste de esforço).

Trombose


Trombose é a formação de um trombo (coágulo de sangue) no interior de um vaso sanguíneo. A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Os Fatores de Riscos

Algumas condições podem predispor o paciente a sofrer de trombose:

Idade acima de 40 anos

* Obesidade
* Varizes grandes
* História anterior de trombose
* Uso de anticoncepcionais orais ou da reposição hormonal
* Cigarro
* Alterações genéticas que afetam o mecanismo de coagulação
* ... e outras podem funcionar como gatilho para a doença
* Cirurgias de médio e grande portes
* Infecções e doenças graves
* Traumatismos
* Gravidez e pós-parto
* Imobilização prolongada

Sinais de Alerta

As veias das pernas são as mais atingidas pela trombose - em quase 90% dos casos. Veja quais os sintomas mais comuns:

* Dor intensa
* Inchaço nas pernas
* Vermelhidão e calor no local
* Endurecimento da musculatura da perna
* Formação de nódulos dolorosos nas varizes

Fonte:http://boasaude.uol.com.br

sábado, 30 de outubro de 2010

Classificação da inflamação crônica

A proporção relativa dos componentes das inflamações crônicas varia muito com o agente e com a resposta do hospedeiro, o que permite classificar as inflamações crônicas em:

1. Infamações crônicas específicas: quando os elementos da reação dispõem-se formando acúmulos nodulares de limites mais ou menos precisos, chamados de granulomas. As células predominantes são macrófagos e o processo é pouco vascularizado. Embora a disposição dos elementos do granuloma seja sugestiva de sua etiologia, o diagnóstico etiológico só pode ser estabelecido pelo encontro do agente na lesão. Exemplos comuns de doenças caracterizadas por processo inflamatório crônico específico, granulomatoso, são tuberculose, micoses profundas, esquistossomose, leishmaniose cutânea.

2. Inflamações crônicas inespecíficas: quando a disposição dos diferentes elementos das reações não sugere a sua etiologia. A reação é feita por exsudato inflamatório, rico em células linfomononucleares, proliferação de vasos neoformados e de tecido conjuntivo fibroso. Esse componentes são os elementos constituintes da maioria das inflamações crônicas, não permitindo nenhuma suspeita da etiologia do processo ( tecido de granulação).

As inflamações crônicas podem ainda ser classificadas em imunológicas, dependendo do papel desempenhado pela imunidade na sua patogenia.

Inflamação Crônica



Inflamação crônica é a soma das reações do organismo como conseqüência da persistência do agente agressor ( biológico, físico, químico, imunológico), que não é eliminado pelos mecanismos da inflamação aguda.

Como conseqüência, há persistência das células inflamatórias, o estroma reage e torna-se hiperplásico, há destruição tecidual, com cicatrizes e alterações da função do órgão envolvido. Exemplos de doenças inflamatórias crônicas, com grave disfunção do órgão afetado, são atrite reumatóide, doença pulmonar enfisematosa crônica, colite ulcerativa, úlcera péptica, entre outras.

Como visto, o processo inflamatório agudo e o processo inflamatório crônico fazem parte de um espectro contínuo de lesão, com achados morfológicos superponíveis.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Antígenos

Antígenos são substâncias ou materiais estranhos ao organismo. Assim, é possível defini-los como todo agente ou substância que, quando introduzido em um organismo, é capaz de induzir resposta imune dirigida específica contra ele. Os antígenos, em geral, são proteínas ou polissacarídeos, constituindo-se em moléculas relativamente “rígidas” e grandes. Os antígenos são frequentemente classificados segundo a origem em:

• Antígenos extrínsecos: Origem externa à própria pessoa, como microrganismos, células transplantadas, partículas inaladas, ingeridas ou injetadas.

• Antígenos intrínsecos: Origem endógena do próprio organismo, por meio de, por exemplo, adição de hapteno a uma molécula do organismo, desnaturação parcial de moléculas preexistentes ou alterações causadas por neoplasias.

• Antígenos seqüestrados: Antígenos próprios ao organismo que normalmente não entram em contato com o sistema imune, dessa forma, não tendo ocorrido o reconhecimento antigênico, o organismo não desenvolveu ainda tolerância a esses antígenos próprios.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fibrose Muscular


Fibrose é a formação ou desenvolvimento em excesso de em um órgão ou tecido como processo reparativo ou reativo, com a formação de tecido fibroso como um constituinte normal de um órgão ou tecido.

Nesta semana o Jogador Valdivia do palmeiras será afastado do time por tempo indeterminado,pois ao sair de campo sentindo dores na coxa esquerda, foi detectado pelo médico do palmeiras que o jogador está com fibrose na parte posterior da coxa.
O jogador sofre com uma fibrose neste local, que, em tese, não o impede de atuar. Afinal, não é uma lesão propriamente dita. mas o jogador ficará em tratamento até que tenha totais condições de jogo.


A patologia também está no esporte!!!

sábado, 23 de outubro de 2010

colágeno



O colágeno é a proteína mais comum no mundo animal, proporcionando a estrutura extracelular a todos os organismos multicelulares. Sem o colágeno, um ser humano seria reduzido a uma massa de células conectadas por poucos neurônios. Os colágenos são compostos de uma hélice tripla de três cadeias de polipeptídios α, com uma sequência de repetição de gly-x-y.
Atualmente são conhecidos 27 tipos diferentes de colágenos codificados por 41 genes dispersos em pelo menos 14 cromossomos. Os tipos I, II, III, V e XI são os colágenos intersticiais ou fibrilares e os mais abundantes. O tipo IV é não-fibrilar e é o principal componente da membrana basal, junto à laminina. Outros colágenos podem formar redes e atuar como âncoras nas junções epiderme-derme, cartilagem e parede dos vasos sanguíneos.
O colágeno fibrilar é sintetizado do procolágeno, uma molécula precursora derivada do pré-procolágeno, que é transcrito dos genes do colágeno.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Hemorragia


Hemorragia é a saída de sangue dos vasos e do coração, que ocorre em conseqüência de inúmeras causas. Pode depender de uma causa vascular localizada, de fatores extrínsecos, de fatores intrínsecos ao vaso ou ao organismo ou pode se relacionar à deficiência das plaquetas ou de um ou mais fatores envolvidos no mecanismo intrínseco e/ou extrínseco da coagulação sanguínea. Mais raramente pode depender de anormalidades vascular mais ou menos generalizada, hereditária ou adquirida. Frequentemente, esse diversos mecanismos associam-se em um determinado caso, tornando mais complexa a avaliação clinica e laboratorial das doenças hemorrágicas.

  • Formas de hemorragias:
A lesão hemorrágica, conforme o aspecto macroscópico, compreende vários tipos, como:
1.
Petéquia: hemorragia puntiforme;
2.
Víbices: hemorragias lineares
3.
Púrpuras: quanto maiores, com até 1 cm e de bordas regulares;
4.
Equimoses: maiores e irregulares;
5.
Hematomas: com aspecto tumoral

Se as hemorragias ocorrem nas cavidades corpóreas, recebem também denominações especiais:

1. Hemotórax: nas cavidades pleurais;

2. Hemopericárdio: no saco pericárdio;

3. Hemotaperitônio: na cavidade peritoneal.

As conseqüências de uma hemorragia podem depender de vários fatores, por exemplo, ações mecânicas, por vezes fatais, como se pode observar nos efeitos compressivos dos hematomas cerebrais ou no hemopericárdio agudo, com tamponamento cardíaco.
Pode haver conseqüências graves em decorrência de efeito destrutivo da estrutura ou função de órgão vital, como ocorre na hemorragia no tronco encefálico.
O processo de organização de um hematoma (semelhante a organização do exsudato inflamatório) pode implicar seqüelas sérias, com encarceramento pulmonar conseqüente a hematoma pleural. Frequentemente, os efeitos das hemorragias dependem da cronicidade do processo, como se verificar, por exemplo, na anemia ferropriva conseqüente a ancilostomíase, ou do modo, agudo e mais ou menos rápido como ocorre perda sanguínea, cuja expressão mais grave é o choque hemorrágico.

Congestão



É um processo passivo. Estar relacionadas ao aumento da quantidade de sangue dentro do sistema vascular.A congestão depende de distúrbio na circulação venosa ou de retorno. O seu mecanismo pode estar relacionado a:

1. Alteração do órgão central da circulação.

2. Mecanismo localizado, com perturbação da circulação venosa por causas intrínsecas do vaso

3. Por compressão extrínseca de veias

O processo mais intensos de congestão passiva podem trazer como conseqüência, em fases avançadas, particularmente em órgãos com rica circulação, alterações de fibrose difusa, como se pode observar na denominada induração parda dos pulmões e na cirrose congestiva do fígado.
O
aspecto macroscópico dos órgãos com congestão passiva caracteriza-se por alteração da cor, frequentemente acompanhada de aumento do líquido intersticial (edema), o que confere aos órgãos aspecto úmido.
As congestões passivas podem ser agudas, como quando se comprimem as veias que drenam um dedo com um cordão, ou crônicas.
Nas congestões passivas crônicas, ocorre fagocitose local de hemácias e digestão de hemoglobina, o que acarreta acúmulo local de pigmentação derivada da hemoglobina e, principalmente, de hemossiderina. O resultado é que à cor vermelho-azulada dos órgãos lesados se associa uma tonalidade ferruginosa bastante característica.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hiperemia


É um processo ativo. Esta relacionada ao aumento da quantidade de sangue dentro do sistema vascular.
A hiperemia é a repleção sanguínea do leito capilar conseqüente à vasodilatação arterial ou arteriolar. Esse mecanismo é importante, mesmo na regulação fisiológica do fluxo sanguíneos aos diferentes tecidos, para atender à variação da atividade metabólica.Pode depender de mecanismo central, por meio de reflexo originados dos centros vasomotores, ou de mecanismo periférico localizado, regulado por substâncias vasoativas circulantes ou originadas nos próprios tecidos lesados.
O exemplo mais importante de hiperemia patológica observa-se na inflamação aguda associada a aumento da permeabilidade vascular. Esses dois fenômenos em conjunto explicam os quatros sinais cardinais na inflamação:

  • Calor;
  • Rubor;
  • Tumor;
  • Dor.

Edema



Edema é o aumento da quantidade de líquido intersticial dos tecidos ou cavidades orgânicas. Macroscopicamente, o edema apresenta-se como aumento de volume dos tecidos, que cedem facilmente à pressão localizada, dando origem à depressão, que lentamente desaparece. Microscopicamente, o edema expressa-se por alargamento dos espaços entre os constituintes celulares. O líquido de edema, quando rico em proteínas, cora-se em róseo pela hemotoxilina-eosina.

· Causas do edema:

1. Alterações da parede capilar: O comprometimento da parede capilar, com o aumento de permeabilidade, o que permite a passagem para o interstício, além da água e dos íons, das proteínas plasmáticas. É o caso do edema inflamatório, decorrente de lesão tóxica da parede capilar e de reações alérgicas agudas.

2. Diminuição da pressão osmótica do plasma:
Na hipoproteinemia, há baixa pressão coloidosmótica do plasma, o que leva à predominância da pressão hidrostática do sangue e saída de água e íons em excesso para o interstício. É o que se observa na síndrome nefrótica e nas enfermidades perdedoras de proteínas.

3. Aumento da pressão hidrostática do sangue:
O aumento da pressão hidrostática do sangue eleva a pressão de filtração, produzindo o edema. Observa-se o aumento da pressão hidrostática sanguínea no edema localizado nas pernas, causando trombose ou compressão das veias principais do membro.

4. Retenção de sódio:
Havendo retenção de sódio, como na glomerulofrite pós-estreptocócita e no aldosteronismo secundário, instala-se a expansão do volume líquido intracelular e conseqüente edema.

5. Diminuição da drenagem linfática:
Determinadas condições patológicas interferem nos vasos linfáticos, ocasionado sua obstrução e interrompendo o fluxo no seu interior. É o caso da filariose.
·
Formas de edema: O edema pode ser localizado ou generalizado.

1. Anasarca: É o edema generalizado, acompanhado de acúmulo de líquido nas várias cavidades do corpo.

2. Hidrotórax: É a coleção de líquido na cavidade pleural.

3. Ascite: É a coleção de líquido na cavidade peritoneal.

4. Exsudatos: É os edemas inflamatórios, ricos em proteínas.

5. Transudatos: É os edemas não inflamatórios.

Sistema Complemento

  • O Sistema Complemento é composto por proteínas de membrana plasmática e solúveis no sangue e participam das defesas inatas (natural)e adquiridas( memória). Essas proteínas reagem entre elas para opsonizar os patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção.
  • O complemento é um dos mecanismos efectores mais importantes da resposta imune inata. Quando um microorganismo penetra no organismo, normalmente provoca a activação do complemento. Como resultado da sua activação e amplificação, alguns componentes do complemento depositam-se sobre a superfície do patogénico responsável pela activação, o que determina a sua destruição (lise) e/ou a sua eliminação por células do sistema fagocítico.
  • Existem três C3 convertases (C4b2a, C3(H20)Bb, C3bBb) e duas C5 convertases (C4b2a3b, C3bBb3b), organizadas durante a activação das três vias do complemento, denominadas vias: clássica, da lectina, e alternativa.

Cicatrização

A cicatrização é a forma mais comum de cura dos tecidos inflamados. Nela se tem uma reposição tecidual, porém a anatomia e a função do local comprometido não são restituídas, uma vez que se forma a cicatriz, tecido conjuntivo fibroso mais primitivo que substitui o parênquima destruído.

Para que possa haver cicatrização completa, são necessárias eliminação do agente agressor, irrigação, nutrição e oxigenação. Esses fatores é que determinam o equilíbrio de eventos que compõem a cicatrização, eventos esses divididos didaticamente em três fases:


1. Fase de demolição

2. Fase de crescimento do tecido de granulação

3. Fase de maturação ou fibroplasia

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ENVELHECIMENTO CELULAR

ENVELHECIMENTO CELULAR

Começam no momento da concepção, envolvem a diferenciação e o amadurecimento do organismo e de suas células, em alguma época da vida leva à perda progressiva da capacidade funcional, característica do envelhecimento, e termina com a morte.
Com o envelhecimento ocorrem alterações fisiológicas e estruturais em praticamente todos os sistemas do corpo. O envelhecimento individual é, em grande parte, afetado por fatores genéticos, dietas, condições sociais e a ocorrência de doenças relacionadas ao envelhecimento, como a aterosclerose, o diabetes e a osteoartrite. Além disso, existe bastante evidência de que alterações celulares induzidas pelo envelhecimento são um componente importante do envelhecimento ao corpo.
O envelhecimento celular é o resultado de um declínio progressivo na capacidade proliferativa, e no tempo de vida das células, e o efeito da exposição continuada a influências que resultam no acúmulo progressivo de dano celular e molecular.
Alterações Estruturais e Bioquímicas do Envelhecimento Celular: Várias funções celulares diminuem progressivamente com a idade. A capacidade das células envelhecidas em captar nutrientes e reparar lesões cromossômicas está reduzida. As alterações morfológicas nas células envelhecidas incluem núcleos irregulares e anormalmente lobulados, mitocôndrias pleomórficas com vacúolos, redução de retículo endoplasmático e aparelho de goldi distorcido.
Envelhecimento do Processo de Multiplicação: O conceito de que as células têm uma capacidade limitada para se multiplicarem foi desenvolvido a partir de um modelo simples de envelhecimento. Quando fibroblastos humanos normais são postos em cultura de tecidos, eles apresentam um potencial limitado de divisão. As células de crianças se multiplicam mais do que as células de pessoas velhas. Após um número fixo de divisões, as células estacionam em um estágio terminal sem capacidade de se dividir, conhecido como senescência celular. Ocorrem várias alterações na expressão dos genes durante o envelhecimento celular, mas a questão principal é determinar quais são as causas e quais são o efeitos da senescência celular. Conforme as células envelhecem, seus telômeros ficam progressivamente mais curtos até que interrompem o ciclo celular, resultando na incapacidade de gerar novas células para substituir as que foram danificadas. Por outro lado, nas células cancerosas imortais, a telomerase é reativada e os telômeros não encurtam, sugerindo que o alongamento dos telômeros possa ser uma etapa importante- possivelmente essencial na formação do tumor.
Genes que Influenciam o Processo de Envelhecimento: Um grupo interessante de genes envolve a via insulina/fator de crescimento semelhante à insulina do tipo 1. A redução da sinalização através do IGF-1 resultante da redução da ingestão calórica ou mutações no receptor resultam no prolongamento da vida do C. elegans. A sinalização a jusante do receptor de IGF-1 envolve várias cinases e pode impedir a expressão de determinados genes estimulando, assim, o envelhecimento.
Acúmulo de Danos Genéticos e Metabólicos: O tempo de vida da célula também pode ser determinado pelo equilíbrio que existe entre o dano celular resultante de eventos metabólicos que ocorrem na célula e as respostas moleculares que podem repará-los. A extensão do dano oxidativo, que aumenta conforme o organismo envelhece, pode ser componente importante da senescência, e o acúmulo de lipofuscina nas células é considerado como uma indicação de tal dano. Assim, parte do mecanismo que determina o envelhecimento pode ser o dano cumulativo que é gerado por subprodutos tóxicos do metabolismo, tais como radicais de oxigênio.

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Apesar de as reações inflamatórias agudas serem caracterizadas por alterações vasculares e infiltrado leucocitária, a severidade da reação, sua causa específica e o tecido envolvido introduzem variações morfológicas nos padrões básicos. Vários tipos de inflamação são reconhecidos, variando em sua morfologia e nas reações clínicas.

Inflamação Serosa: é um extravasamento exagerado de um fluido diluído que, dependendo do tamanho da lesão, é derivado do plasma ou da secreção das células mesotelias que recobrem as cavidades peritoneal, pleural e pericárdica.

Inflamação Fibrinosa: Com lesões mais graves e maior permeabilidade vascular que elas acarretam, moléculas maiores, como o fibrinogênio, passam a barreira vascular, formando a fibrina, que se deposita no espaço extracelular. Um exsudato fibrinoso se desenvolve quando o extravasamento vascular é grande o suficiente ou quando existe um estímulo no interstício que inicie a coagulação.

Inflamação Supurativa ou Purulenta: É caracterizada pela produção de grandes quantidades de pus ou exsudato purulento consistindo de neutrófilos, células necróticas e edema.

Úlceras: Uma úlcera é um defeito local, ou escavação, da superfície de um órgão ou tecido, produzindo pela esfoliação (descamação) do tecido inflamatório necrótico. A ulceração ocorre somente quando a necrose tissular e o processo inflamatório resultante ocorrem em uma superfície ou próximo a ela.

Atrofia


Atrofia

A atrofia é conhecida como a redução do tamanho da celula devido a perda de substancia celular. Ela apresenta uma forma de resposta de adaptação e pode culminar em morte celular.Quando um numero suficiente de células está envolvido, o tamanho do tecido ou órgão diminui ou se torna atrófico.A atrofia pode ser fisiológica ou patológica.
• A atrofia fisiológica é comum durante as fases iniciais do desenvolvimento.
• A atrofia patológica depende da causa e pode ser localizada ou generalizada.

As causas mais comuns de atrofia são:

• Diminuição da carga(Atrofia por desuso);
• Perda da inervação(atrofia por desenervação);
• Diminuição do suprimento sanguíneo;
• Nutrição inadequada;
• Perda da estimulação endócrina
• Envelhecimento(atrofia semil);
• Pressão.
Mecanismo da Atrofia: Os mecanismo Bioquímicos responsáveis pela atrofia ainda não são totalmente conhecidos, mais provavelmente afetam o equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas.

Metaplasia

metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo de célula adulta é substituída por outro tipo de célula adulta. Isso pode representar uma substituição de adaptação de células que são sensíveis ao stress por tipos celulares mais capazes de sobreviver ao ambiente adverso.
Mecanismo de Metaplasia: A metaplasia não resulta de uma alteração dp fenótipo
De uma célula diferenciada; ao contrario, é o resulta de uma reprogramação de células-tronco que sabemos existir nos tecidos normais ou de células mesenquimatosas indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Inflamação Aguda

A inflamação aguda é uma resposta rápida a um agente nocivo encarregada de levar mediadores da defesa do hospedeiro (leucócitos e proteínas plasmáticas) ao local da lesão. A inflamação aguda possui três componentes principais:
1. Alterações no calibre vascular, que levam a um aumento no fluxo sanguíneo;
2. Alterações estruturais na microcirculação, que permitem que proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação;
3. Emigração dos leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco de lesão e sua ativação para eliminar o agente nocivo.
Exsudação: é o extravasamento de fluido, proteínas e células sanguíneas do sistema vascular para o tecido intersticial ou as cavidades corporais. É um fluido inflamatório extravascular que possui alta concentração de proteínas, fragmentos celulares e gravidade especificas maior que 1.020. Isso implica uma alteração significativa na permeabilidade normal dos pequenos vasos sanguíneos na área danificada.
• Transudato: é um fluido com pequeno teor protéico e uma gravidade especifica menor que 1.012. Ele é essencialmente um ultrafiltrado do plasma sanguíneo que resulta do desequilíbrio osmótico ou hidrostático através da parede vascular sem que haja um aumento na permeabilidade vascular.
O edema significa um excesso de fluido no interstício ou nas cavidades serosas; ele pode ser um exsudato ou um transudato. O pus é um exsudato inflamatório rico em leucócitos, fragmentos de células mortas e, em muitos casos, microorganismos.
• Estímulos para a inflamação aguda
1. Infecções (bacterianas, virais, parasitárias) e toxinas microbianas
2. Trauma (contuso ou penetrante)
3. Agentes físicos e químicos (lesão térmica: queimaduras ou congelamento; radiação; algumas substâncias químicas ambientais)
4. Necrose tissular (de qualquer origem)
5. Corpos estranhos (farpas, terra, suturas)
6. Reações imunológicas (também chamadas de reações de hipersensibilidade)
• Término da resposta inflamatória aguda
É de se esperar que um sistema de defesa do hospedeiro tão potente, com sua capacidade inerente de causar dano tecidual, precise de um controle rígido para minimizar o dano. Em parte, a inflamação diminui simplesmente porque os mediadores têm uma meia-vida curta, são degradados após serem liberados e são produzidos em surtos rápidos, somente enquanto o estímulo persistir. Além disso, conforme a inflamação se desenvolve, o processo desencadeia vários sinais que atuam ativamente para terminar a reação. Esses mecanismos ativos incluem uma mudança nos derivados do ácido aracdônico, de leucotrienos para as lipoxinas antiinflamatórias; a liberação de uma citocina antiinflamatória, o fator transformante de crescimento beta, dos macrófagos e de outras células; e impulsos neurais que inibem a produção de TNF nos macrófagos.
É claro que existe um grande interesse em se definir a base molecular dos freios da inflamação, já que esse conhecimento pode ser usado para desenvolver drogas antiinflamatórias potentes.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Úlcera por Pressão

  • As úlceras por pressão são lesões cutâneas que se produzem em consequência de uma falta de
    irrigação sanguínea e de uma irritação da pele que reveste uma saliência óssea, nas zonas em que
    esta foi pressionada contra uma cama, uma cadeira de rodas, um molde, uma tala ou outro
    objecto rígido durante um período de tempo.
  • Os locais onde é mais frequente surgirem úlceras de pressão são a região do sacro, regiãotrocantérica e calcanhares. Qualquer zona do corpo que esteja sujeita a uma pressão nãoaliviada é passível de desenvolver úlcera de pressão (cabeça, orelhas, braços, pernas, etc.).
Locais mais prováveis de surgimento de úlceras de pressão.


Estágios do desenvolvimento das úlceras de pressão:

Estágio 1: hiperemia

– Ocorre em 30 minutos; some 1 hora após remoção da pressão
• Estágio 2: Isquemia
– Surge após pressão contínua de 2 a 6 horas. Leva no mínimo 36 horas
para desaparecer
• Estágio 3: Necrose
– Pressão é mantida por mais de 6 horas; pele azulada e endurecida.
Não desaparece
• Estágio 4: Ulceração
– Dentro de 2 semanas a área de necrose pode tornar-se ulcerada e
infectada.



Alguns exemplos deúlceras de pressão;

  • As úlceras por pressão são lesões cutâneas que se produzem em consequência de uma falta de
    irrigação sanguínea e de uma irritação da pele que reveste uma saliência óssea, nas zonas em que
    esta foi pressionada contra uma cama, uma cadeira de rodas, um molde, uma tala ou outro
    objecto rígido durante um período de tempo.
  • Os locais onde é mais frequente surgirem úlceras de pressão são a região do sacro, regiãotrocantérica e calcanhares. Qualquer zona do corpo que esteja sujeita a uma pressão nãoaliviada é passível de desenvolver úlcera de pressão (cabeça, orelhas, braços, pernas, etc.). 

Inflamação Aguda


  •    A inflamação aguda é a resposta inicial a
    lesão celular e tecidual, predominando fenômenos de aumento de permeabilidade vascular e
    migração de leucócitos, particularmente neutrófilos.
       
  •    A inflamação aguda tem como objetivo principal a eliminação do agente agressor,
    ocorrendo freqüentemente destruição tecidual. Os fenômenos agudos, como o próprio nome diz, são
    transitórios, havendo posteriormente a regeneração ou cicatrização da área envolvida, ou cronicidade
    do processo se o agente agressor não for eliminado.