sábado, 28 de agosto de 2010

Características da necrose e da Apoptose

Hiperplasia




A hiperplasia é um aumento no número de células de um órgão, geralmente resultando em um aumento do seu volume.

 Um exemplo de Hiperplasia é a "Hiperplasia Benigna da Próstata" que é o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo). A função da próstata é, entre outras, fabricar uma porção do esperma (líquido expelido durante a ejaculação). Como a próstata envolve a uretra, um aumento do volume prostático pode impedir a passagem da urina.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Neoplasia


Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna
No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro

Exemplos de neoplasia maligna:
  • Adenocarcinoma
  • Teratoma maligno
  • Carcinoma broncogênico
Exemplos de neoplasia benigna:
  • Lipoma
  • Adenoma
  • Teratoma benigna

sábado, 21 de agosto de 2010

Apoptose


A apoptose é a via de morte celular que é induzida por uma cascata de eventos moleculares que podem ser iniciados de modos distintos. A apoptose é um fenomeno normal que elimina células que já não são necessarias e com isso não tem um numero estável de várias populações celulares nos tecidos.
A apoptose é fundamentalmente diferente da necrose, pois as celulas mortas são eliminadas rapidamente, antes que o seu conteúdo cause inflamação. Já na necrose causa resposta inflamatoria, pois é caracterizada pela perda da integridade das membranas causando o processo de inflamação.

Necrose



O que é necrose?
Necrose é o conjunto de alterações morfológicas que se seguem à morte celular em um organismo vivo. É sempre patológica

As membranas das células necróticas perdem a sua integridade, ocorrendo extravasamento de substâncias contidas nas células. Isto tem importância clínica pois algumas delas são especialmente abundantes em determinados tipos celulares. Estas substâncias entram na corrente circulatória, podendo ser detectadas e interpretadas como evidência de morte celular.
Como conseqüência da necrose ocorre inflamação nos tecidos adjacentes para a eliminação dos tecidos mortos e posterior reparo. Durante este processo inflamatório acumulam-se leucócitos na periferia do tecido lesado, que liberam enzimas úteis na digestão das células necróticas.

O aspecto morfológico da necrose resulta da digestão das células necróticas por suas próprias enzimas (autólise) ou de enzimas derivadas dos leucócitos (heterólise).

A necrose ocorre após a morte da célula, razão pela qual a capacidade de diagnostica-la morfologicamente varia de acordo com o método de observação.

Ao microscópio óptico percebemos alterações citoplasmáticas e alterações nucleares.

As alterações citoplasmáticas consistem em aumento da acidofilia, retração e vacuolização. As alterações nucleares consistem em picnose (Núcleo torna-se pequeno e basofílico - cessação da transcrição de DNA), cariorrexis (fragmentação do núcleo, em seguida ocorre o rompimento das membranas internas) e cariólise (dissolução completa do núcleo- e massa interna de proteínas desnaturadas).

De acordo com a causa da necrose e com o tecido lesado o seu aspecto pode variar.

Morfologicamente distinguimos diversos tipos de necrose:

1 - Necrose de coagulação: na qual conseguimos perceber por alguns dias uma “sombra” das células necróticas. O tecido é inicialmente firme e pálido ou amarelado. Neste tipo de necrose ocorre desnaturação das proteínas celulares. Ocorre por exemplo no infarto do miocárdio

Necrose de liquefação: o tecido necrótico se liqüefaz rapidamente. Ocorre principalmente nas infecções bacterianas com formação de pus e no sistema nervoso central.

3 - Necrose caseosa: é uma forma diferente de necrose de coagulação, na qual o tecido se torna branco e amolecido. É habitualmente encontrada na tuberculose

4 - Necrose gordurosa (ou enzimática): geralmente causada pelo extravasamento e ativação de enzimas pancreáticas que digerem a gordura do pâncreas, do epíploo e do mesentério. Encontrada na pancreatite aguda. Às vezes ocorre por traumatismo que ocasiona ruptura dos adipócitos; encontrada principalmente na mama feminina

5 - Gangrena: não é propriamente um tipo de necrose, geralmente se referindo à necrose de um membro por perda do seu suprimento sangüíneo, às vezes complicada por infecção bacteriana (gangrena úmida, gangrena gasosa).

Geralmente como conseqüência da necrose há um processo inflamatório que se encarrega de digerir as células mortas para que possam ser reabsorvidas e substituídas por células semelhantes àquelas destruídas (regeneração) ou por tecido fibroso (cicatrização). Em algumas ocasiões o tecido necrótico pode sofrer calcificação (calcificação distrófica), como por exemplo na tuberculose primária e na pancreatite, ou ainda encistamento (pseudocisto do pâncreas) ou eliminação (caverna tuberculosa).

Lesão celular reversível

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Necrose



A necrose é um tipo de morte na qual as células sofrem uma lesão exógena irreverivel que resulta no aumento do volume celular, agregação da cromatina, desorganização do citoplasma, perda da integridade da membrana plasmática e conseqüente ruptura celular. Durante a necrose, o conteúdo celular é liberado, causando dano às células vizinhas e uma reação inflamatória no local.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

lesão celular

Nesta postagem irei comentar resumidamente sobre alguns tipos de estímulos que causam lesões celulares e da um exemplo de cada um.

*Ausência de oxigênio: a falta de oxigênio causa uma lesão pela redução da respiração aeróbica oxidativa. A intoxicação por monóxido de carbono é uma causa menos freqüente de deficiência de oxigênio que resulta em uma lesão importante na célula.

*Agentes Físicos:Agentes físicos capazes de causar lesão celular: Trauma mecânico e choque elétrico são exemplos de agentes físicos.

*Agentes químicos e drogas: o Arsênico, o cianeto ou sais de mercúrio, podem destruir um grande numero de células em pouco tempo e causar a morte.O álcool e os nicotínicos podem causar lesão celular.

*Agentes Infecciosos: Esses agentes variam de vírus submicroscópios a grandes solitárias.

*reações imunológicas: apesar de o sistema imunológico ter função de defesa, as reações podem causar lesão celular.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Hipertrofia


Quando se fala em hipertrofia, se fala no aumento do tamanho das células, e não no aumento de células, logo o órgão hipertrofiado não tem nenhuma célula nova. As células musculares estriadas do coração e dos músculos esqueléticos tem a capacidade de desenvolver hipertrofia e a forma mais comum para a hipertrofiar um músculo esquelético é pelo aumento de carga.
Os músculos dos fisiculturistas são expostos a uma carga muito grande fazendo com que os músculos fiquem hiperdesenvolvidos. No coração, o estimulo para a hipertrofia é geralmente uma sobrecarga hemodinâmica crônica causada pela hipertensão arterial ou por valvas defeituosas.
A hipertrofia pode ser fisiológica induzida pela estimulação hormonal. Um exemplo é o crescimento do útero durante a gravidez e a hipertrofia dos seios causado pela prolactina e o estrogênio durante a amamentação.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vitiligo


O vitiligo é uma doença que ainda não tem uma causa definida, e que se caracteriza por perda parcial ou completa dos melanócitos produtores de pigmentos dentro da epiderme.
Caracteriza-se por manchas brancas, bem delimitadas, de tamanho e número variáveis, Lucalizada principalmente em áreas de trauma como mãos, cotovelos, joelhos e pés. É comum também atingir a face, principalmente nas regiões ao redor dos olhos e boca, e ainda pode aparecer na parte genital


O vitiligo é uma doença que interfere tanto na estética das pessoas quanto na parte psicológica. E quando o vitiligo afeta as crianças é um pouco mais delicado, pois requer uma abordagem não somente dos aspectos clínicos da doença, mas também, principalmente, de implicações psicossociais.

É freqüente o surgimento da doença em crianças após perdas em várias esferas psíquicas, como separação dos pais ou falecimento de um familiar ou pessoa próxima. Um suporte psicológico geralmente é necessário, já que a condição do vitiligo pode ter um impacto profundo na imagem corporal das crianças afetadas.

Importante ressaltar que quanto mais precocemente iniciar-se o tratamento, maiores serão as chances de sucesso.

Algumas técnicas são utilizadas para que a doença não avance, o vitiligo reage muito bem a luz ultravioleta,principalmente a de comprimento A. Pode apresentar resultados satisfatórios porém requer rigorosa recomendação de tempo de exposição, acompanhamento rigoroso de um dermatologista e persistência por parte do paciente.


Fundamental em todos os casos de vitiligo para evitar queimaduras solares e câncer de pele e sempre usar o protetor solar.