sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Embolia Gordurosa



A embolia gordurosa caracteriza-se pela presença de glóbulos de gordura na circulação sanguínea. Geralmente, a embolia gordurosa está relacionada com fraturas extensas de ossos longos e a gravidade da doença, com a extensão e a gravidade delas. Todavia, casos graves de embolismo sistêmico têm sido referidos como traumas de pequenas proporções.
Embora a presença de glóbulos de gordura seja comprovada na circulação em cerca de 90% dos pacientes com fraturas graves, apenas 1% a 17% dos casos apresentam a chamada “síndrome do embolismo gorduroso”. Essa síndrome caracteriza-se por: trombocitopenia, petéquias na pele e conjuntiva, taquipneia e dispneia, confusão mental e coma. Os glóbulos de gordura ocluem vasos de microcirculação, principalmente em pulmão, cérebro, rins, pele e coração.
Tem sido demonstrado que os glóbulos de gordura aumentam de volume quando estão em circulação, o que explica por que os pequenos glóbulos que ultrapassam os capilares sistêmicos. Também a adesão de plaquetas aos glóbulos de gordura pode aumentar o seu volume e causar trombose.
As lesões macroscópicas mais características são encontradas no encéfalo, sendo representadas por numerosos focos de hemorragia petequial. Em menor intensidade, são observadas petéquias no endocárdio parietal, pericárdio e pele.

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