sábado, 30 de junho de 2012

Tromboembolismo



O trombombolismo pode ocorrer tanto na circulação pulmonar como na sistêmica. A embolia pulmonar é a forma mais comum de tromboembolismo e uma das mais graves ocorrências, de vez que não raramente é fatal.
Os êmbolos pulmonares originam-se em cerca de 95% dos casos de trombos das veias das pernas. O diâmetro do ramo da artéria pulmonar ocluído mantém relações com o diâmetro da veia trombosada, de onde se origina o êmbolo.
A conseqüência da embolia pulmonar depende basicamente das dimensões do êmbolo e do estado da circulação pulmonar. Assim, os grandes êmbolos podem se alojar na emergência do ventrículo direito, nos ramos principais da artéria pulmonar ou na sua bifurcação. A conseqüência habitual desse tipo de embolia é a morte súbita.
Os êmbolos de tamanho médio não determinam lesões significativas em indivíduos sadios, nos quais a circulação colateral pelas artérias brônquicas se faz de maneira eficiente. Se, entretanto, a circulação pulmonar está comprometida, como no caso de insuficiência crônica do ventrículo esquerdo, a embolia desse tipo vai determinar infarto pulmonar.
Os pequenos êmbolos podem ser clinicamente inaparentes, mas, quando múltiplos e repetitivos, podem comprometer a microcirculação pulmonar e determinar hipertensão pulmonar.
No trombembolismo da circulação sistêmica, os êmbolos são observados com mais freqüência nas artérias do cérebro, extremidades inferiores, baço e rins. Os êmbolos originam-se em trombos das cavidades esquerdas do coração e, mais raramente, de trombos da aorta e grandes artérias.

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