Outro tipo de perturbação circulatória periférica, bem mais complexo que os anteriores, é o quadro de choque ou colapso circulatório, que implica alterações progressivas na perfusão sanguínea dos tecidos.
Esse tipo de distúrbio circulatório agudo pode ser desencadeado por alterações hemodinâmicas variadas, particularmente aquelas que causam perturbações nos três setores básicos da circulação sanguínea, isto é, mediante o mecanismo de hipovolemia, hipotonia vascular periférica ou as alterações agudas no esvaziamento ou no enchimento do coração. Essas alterações circulatórias iniciais atuam desencadeando complexas reações homeostáticas, envolvendo hiperatividade simpática e redistribuição do sangue circulante, com o que o quadro hipotenso pode ser compensado ou não, dependendo de variados fatores.
A falha, ou mesmo persistência desses mecanismos compensadores, conduz à deficiência da perfusão e/ou do retorno sanguíneo dos tecidos para o coração, a qual, se mantida, determina o progressivo estado de hipoxia tecidual, com conseqüente acidose metabólica, e uma possível agressão irreversível da fisiologia celular. O choque tem como principais causas:
1. Diminuição do volume sanguíneo ( choque hipovolêmico);
2. Vasodilatação periférica;
3. Diminuição acentuada do débito cardíaco ( choque cardiogênico);
4. Obstrução aguda do fluxo sanguíneo.
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