domingo, 1 de julho de 2012

Embolia Gasosa




A introdução de ar no sangue tem sido observada em várias circunstâncias em que se produzem soluções de continuidade na parede dos vasos, principalmente veias.
A pressão negativa conseqüente à pressão negativa intratorácica quando da inspiração transmite-se às grandes veias do pescoço e do tórax se ocorre solução de continuidade de sua parede durante cirurgia ou traumatismo, e o ar é aspirado para dentro das veias. Nos abortos, a contração da musculatura uterina pode injetar ar da luz para as grandes veias do leito placentário. As pequenas bolhas podem coalescer e formar massas maiores, suficientes para ocluir vasos no cérebro ou pulmão.
Um tipo especial de embolia gasosa é observado na descompressão rápida da pressão atmosférica em mergulhadores e escafandristas.
Nessas condições, o ar que se encontrava dissolvido no sangue, com a descompressão brusca, libera oxigênio, gás carbônico e nitrogênio.
Obedece a idêntico mecanismo a embolia gasosa observada em indivíduos que atingem rapidamente grandes altitudes.
As lesões isquêmicas dependentes da obstrução copilar pelos êmbolos gasosos podem ser agravadas pelo surgimentos de coagulação intravascular disseminada, resultante da aderência das plaquetas às bolhas de nitrogênio e ativação da cascata da coagulação.
Nos casos mais graves, a embolia dos vasos cerebrais pode causar necrose s isquêmica e comprometimento ósseo da cabeça do fêmur, tíbia e úmero.

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