A proporção relativa dos componentes das inflamações crônicas varia muito com o agente e com a resposta do hospedeiro, o que permite classificar as inflamações crônicas em:
1. Infamações crônicas específicas: quando os elementos da reação dispõem-se formando acúmulos nodulares de limites mais ou menos precisos, chamados de granulomas. As células predominantes são macrófagos e o processo é pouco vascularizado. Embora a disposição dos elementos do granuloma seja sugestiva de sua etiologia, o diagnóstico etiológico só pode ser estabelecido pelo encontro do agente na lesão. Exemplos comuns de doenças caracterizadas por processo inflamatório crônico específico, granulomatoso, são tuberculose, micoses profundas, esquistossomose, leishmaniose cutânea.
2. Inflamações crônicas inespecíficas: quando a disposição dos diferentes elementos das reações não sugere a sua etiologia. A reação é feita por exsudato inflamatório, rico em células linfomononucleares, proliferação de vasos neoformados e de tecido conjuntivo fibroso. Esse componentes são os elementos constituintes da maioria das inflamações crônicas, não permitindo nenhuma suspeita da etiologia do processo ( tecido de granulação).
As inflamações crônicas podem ainda ser classificadas em imunológicas, dependendo do papel desempenhado pela imunidade na sua patogenia.